sexta-feira, 17 de abril de 2009

SEGURANÇA

Segurança
Chefe de Polícia americano defende policiamento comunitário!!!!Carlos AntoliniPara Dean Esserman, "o policiamento tipo cowboy, tipo super homem não funciona. A solução é o policiamento comunitário""O policiamento tipo cowboy, tipo super homem não funciona. A solução é o policiamento comunitário. A presença de policiais conhecidos da comunidade aumenta a sensação de segurança dos moradores e evita conflitos e delitos mais graves". A tese foi defendida pelo chefe de Polícia da Cidade de Providence (EUA), coronel Dean Esserman, na manhã desta sexta-feira, último dia do 3º Encontro Anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ocorrido no Centro de Convenções de Vitória.Esserman descreveu uma nova maneira de fazer policiamento, enfatizando a parceria e a colaboração não só entre órgãos federais, estaduais e municipais, mas de todas as pessoas para a redução da criminalidade. A apresentação contou com Teny Gross, diretor-executivo do Instituto para o Estudo e Prática da Não-Violência de Providence.Concordando com Esserman, Gross citou como exemplo os casos dos jovens americanos que mataram pessoas em escolas e se mataram. "Todos tinham dado sinais do que pretendiam fazer. Há sempre um tio, um professor, um colega avisado. A comunidade envolvida pode evitar atos como esses", disse.Segundo Esserman, a divisão de tarefas entre União, Estado e Município não atende mais. O caminho é o comprometimento de pesquisadores, de profissionais de serviço social, dos governos e dos policiais com a prevenção da violência e com o uso da inteligência - o conjunto de informações e ferramentas."O problema é que ninguém recebe medalha por ter evitado um crime, por ajudar a evitar que jovens entrem no caminho da violência. É preciso mudar uma cultura", disse. A defesa de Esserman é pela articulação de políticas públicas de promoção da cidadania, de respeito aos direitos humanos e de prevenção da violência.Carlos AntoliniSegundo Teny Gross, o policiamento comunitário ganha legitimidade diante das situações mais gravesEssa tendência já é adotada em Vitória, desde 2005, pelo Programa Vitória da Paz, envolvendo todas as secretarias municipais e ainda os órgãos de segurança e a sociedade civil em ações pela redução da criminalidade. LegitimidadeSegundo Gross, o policiamento comunitário ganha legitimidade diante das situações mais graves. "Quando houver necessidade de empregar força, a comunidade vai apoiar o policial não por causa do distintivo ou da farda, mas pela pessoa, por conhecerem o profissional", disse.De origem israelense, com experiência em combate pelo Exército de Israel, Gross lembra que a dependência do uso da força não conquista a vizinhança. "A Polícia se torna uma força de ocupação. Começa a combater cidadãos", afirmou.(Edlamara Conti)

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