sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ESCALAS DE SERVIÇO NA PMCE




Coronéis Joel Brasil e Túlio Studart deram entrevista coletiva ontem Coronel Joel Brasil afirma que os policiais militares terão que optar entre dois modelos de jornada de trabalhoA escala atual de serviço de alguns setores da Polícia Militar, que prevê turnos de 12 horas de trabalho com 36 horas de folga, e até 24 horas trabalhadas com dois dias de descanso, "está com os dias contados". Quem garante é o secretário-executivo da Secretaria de Segurança e Defesa Social (SSPDS) e coordenador do Programa Ronda do Quarteirão, Cel. PM Joel Brasil.Em entrevista coletiva na tarde de ontem, na sede da SSPDS, para falar sobre a carga horária da PM, o oficial afirmou que, com essa escala, o policial está trabalhando 48 horas semanais, não recebe gratificação e ainda perde o contato com a comunidade e com o seu Batalhão. Para Brasil, "isso acontece porque nesse tipo de escala o policial trabalha, muitas vezes, apenas dez dias por mês, em um ritmo muito diferente do proposto pelo novo modelo de Polícia pensado pelo Governo do Estado".TotalidadeContudo, o secretario executivo da SSPDS não soube precisar quando esse tipo de carga horária será totalmente desativado nos demais quadros da PM. "Vamos ter que trabalhar o efetivo da PM como um todo para poder sabermos quando será possível aplicar a nova escala na totalidade".Um dos problemas apontados por Brasil são os destacamentos do Interior. Segundo ele, a realidade dessas unidades impossibilita certos tipos de escala. "Tudo terá que ser muito bem estudado", ressaltou.Uma das críticas feitas pelo oficial ao modelo de escala antigo é o alto nível de estresse a que o policial está submetido ao permanecer por 12 até 24 horas em serviço. "Você trabalhar 12 horas em uma viatura é demais, um esforço muito grande. É muito estressante", salientou.Na entrevista coletiva, que contou também com a presença do tenente-coronel PM Túlio Studart, comandante do Batalhão Comunitário, os gestores do ´Ronda´, destacaram que, a partir de agora, o Programa tem carga horária definida de 40 horas semanais. As oito horas adicionais, para quem optar por esse tipo de escala, serão computadas como extras.Conforme Brasil e Studart, a implantação da nova carga horária, de 40 horas semanais com cinco dias trabalhados e dois dias de folga, só foi possível com a chegada de mais 1.620 PMs do último concurso. "Quem quiser trabalhar cinco dias por semana, o que dá 40 horas semanais, pode optar (mas não recebe gratificação). Quem trabalhar seis dias, recebe a gratificação".

2 comentários:

  1. é muito contraditorio esse discurso de dizer que nao pode mudar a escala por falta de efetivo,pois no bombeiro no interior a escala e de 24/72ou 48/144 ja na policia no mesmo interior a escala é 48/72.é muito em graçado pois as duas instituiçao é submissa amesma secretaria.

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  2. Isso aí é uma falta de consideração tremenda para com o profissional de segurança pública deste Estado.Isso é na verdade uma vergonha;isso é "seboso".Por que nos demais 25 Estados da União a polícia militar tem escalas que variam de 24/72 ou 12/36 e só aqui querem que a PM venha a trabalhar 48 horas semanais e apenas um dia de folga.Eles só fazem isso por que somos militares e não podemos empetrar greve.Cadê que implantam a tal escala 6/1 na polícia civil?é claro que nunca daria certo....

    OBS: Os verdadeiros policiais que querem um sistema de segurança pública menos arcaico sonham com a aprovação da PEC 21 que,inegavelmente,será algo inevitável nos próximos anos....Com isso duvido muito que a polícia militar que deixará de ser militar não proteste contra essas arbitrariedades por parte do governo e desses oficiais que infelizmente temos no nosso seio,na nossa instituição..

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